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Americanas promete gerar caixa só em 2025

Americanas promete gerar caixa só em 2025.

A empresa varejista Americanas, após anunciar um prejuízo significativo em seu balanço de 2022, almeja uma recuperação financeira substancial até o ano de 2025. A companhia, que registrou um prejuízo de R$ 12,9 bilhões em 2022, visa alcançar um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) positivo de mais de R$ 1,5 bilhão, já considerando os custos de aluguel.

Atualmente, a Americanas enfrenta uma situação desafiadora, com um Ebitda negativo de R$ 6,2 bilhões em 2022, indicando dificuldades em gerar receita suficiente para cobrir suas despesas operacionais. A companhia também revelou um patrimônio líquido negativo de R$ 26,7 bilhões e uma dívida líquida real de R$ 26,3 bilhões. Estes números refletem a urgência de uma estratégia eficaz para a retomada financeira.

A Americanas ainda não detalhou completamente seu plano para alcançar as metas financeiras estipuladas. No entanto, o comunicado da empresa menciona uma abordagem focada em maior assertividade na seleção de produtos, novos modelos de precificação e ampliação das vendas em canais físicos para melhorar a margem bruta. Além disso, foi formado um grupo de trabalho para identificar áreas do negócio com potencial de melhoria.

Dentre as iniciativas da Americanas, estão a renovação de lojas físicas, otimização de custos e revisão de processos para aprimorar a experiência do consumidor. A varejista também enfatiza ajustes em áreas como marketing, tecnologia e logística. Uma teleconferência, conduzida por Leonardo Coelho, presidente da Americanas, e Camille Loyo Faria, diretora financeira, é esperada para fornecer mais insights sobre essas estratégias.

A Americanas passa por um momento crítico, marcado por demissões significativas e o fechamento de lojas. Desde janeiro de 2023, a empresa demitiu mais de 9.000 funcionários e fechou 121 lojas. Além disso, enfrenta 16 ações de despejo por falta de pagamento.

Um aspecto crucial do plano de recuperação da Americanas é a negociação com seus maiores credores, principalmente bancos, para a conversão de R$ 12 bilhões em dívidas em ações da empresa. A estratégia inclui também a capitalização de dívida e a esperança de aprovação de um Plano de Recuperação Judicial, com medidas especiais para determinados credores.

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